Comidas "estranhas" comuns no Japão
Ao falar em culinária japonesa, provavelmente muitos imaginam sem dificuldades o sushi ou o lámen.
Apesar de residir no Japão, nem todos os estrangeiros aderem à culinária japonesa, comendo diariamente o tradicional feijão com arroz e bife.
Apesar de residir no Japão, nem todos os estrangeiros aderem à culinária japonesa, comendo diariamente o tradicional feijão com arroz e bife.
Mesmo vivendo há anos, alguns não conseguem “engolir” certos ingredientes e pratos japoneses, passando por apuros as vezes em certas ocasiões.
Enquanto isso, outros estrangeiros aderiram radicalmente à culinária local, consumindo diariamente os ingredientes da terra do sol nascente.
Você comeria? Ou não?
1 Nattô: Soja fermentada
O campeão das comidas estranhas do Japão. Muitos deixam de comer pelo forte cheiro e o visual chocante. Entretanto, vale a pena superar essa barreira do Nattô.
A soja fermentada é rica em colágeno e ácido hialurônico, substâncias que combatem o envelhecimento da pele, e isoflavona, composto orgânico natural que ajuda a estabilizar os hormônios estrogênicos.
Em outras palavras, o nattô é o prato perfeito para as mulheres manterem a beleza e a saúde por um custo baixíssimo: cada porção custa cerca de 30 a 100 ienes conforme a marca.
2 Umê: Ameixa japonesa
Um ingrediente muito encontrado nos pratos japoneses é o umê em conserva, originário da China e é normalmente chamado de ameixa apesar de ser um parente mais próximo do damasco.
Há quem não goste do forte sabor salgado e azedo e é muito utilizado como acompanhamento em cima do arroz, em doces e bebidas alcoólicas.
Este tipo de ameixa curtida possui efeitos de oxidação e antibacteriano, ótimo para evitar mal hálito, tensão muscular nos ombros e pescoço (katakori) e prisão de ventre.
3 Wasabi: Raiz-forte ralada
Outro divisor de opiniões é o wasabi. Alguns amam a pasta da raiz no sushi, outros já detestam o forte cheiro e o seu sabor característico, que as vezes sobe diretamente ao nariz ao ingerida, causando uma sensação horrível.
A raiz é um excelente desintoxicante, evitando várias contaminações alimentares, além de eliminar o cheiro do peixe cru. Também ajuda a combater sardas e manchas na pele com vitamina C.
4: Ikura e Tarako: Ovas de peixe
Muitos dos brasileiros que moram no Japão não estão acostumados com peixes e frutos do mar. Entre eles provavelmente um dos mais exóticos são as ovas de peixe.
O ikura é a ova de salmão, originário da Rússia (красная икра, krasnaa ikra). Já o tarako são as ovas de uma espécie de bacalhau.
Para quem está de dieta, o ikura ajuda a controlar a síndrome metabólica. Já para quem está preocupado com a beleza, o tarako possui vitaminas do complexo B e vitamina E.
5: Tako e Ika: Polvo e lula
Outro prato que o visual não colabora muito: o polvo e a lula. Alguns não gostam do visual, outros pela textura “borrachuda” .
O polvo possui ácidos graxos ômega-3m, diminuindo as chances de doenças cardíacas, câncer e depressão, além de vitaminas do complexo B.
Já a lula possui baixos teores de gordura e calorias, além da taurina, que estimula o metabolismo, ótima para quem quer emagrecer.
6: Ovo cru
Com mil e uma maneiras de preparo, muitos acham estranho o costume de comer o ovo cru, como no arroz ou no sukiyaki, devido aos seus riscos de intoxicação alimentar.
Porém os nutrientes do ovo são fracos ao calor e tornam-se mais ricos ao serem digeridos cru.
7: Azuki e Anko: Feijão doce
A versão doce do prato mais popular do Brasil não é bem aceita entre os brasileiros. Ao invés do tradicional feijão cozido do Brasil, no Japão é muito utilizado em doces e sorvetes.
Nem precisamos entrar em detalhes sobre os nutrientes do feijão: ele é rico em vitaminas do complexo B, fibras, cálcio e ferro.
8 Chirimen Jako: Alevinos cozidos e secos
Mais um prato que novamente o visual atrapalha. O chirimen jako é feito de alevinos de sardinhas, que são secos ao sol após serem cozidos no sal.
9 Unagi: Enguia
O peixe que mais parece uma cobra é um prato fino no Japão e detestado pela textura da carne ou pelo gosto doce do molho usado. Para alguns, é difícil se acostumar com o tempero doce de certas carnes do Japão.
A cidade de Hamamatsu (Shizuoka), além de ser conhecida pela concentração de estrangeiros, também é famosa no Japão pela produção de Unagi, com os melhores restaurantes do país.
O estranho peixe é rico em vitamina A, ótima para a visão e o sistema imunológico, vitaminas B1, B2, D, E e cálcio.
10: Ostras e Frutos do Mar
Pelo fato de ser um arquipélago, a culinária japonesa é extremamente rica em frutos do mar, coisa que muitos dos brasileiros não estão acostumados.
Uni (ouriço-do-mar), Namako (pepino-do-mar), o Awabi (abalone) ostras como Hotate, Shijimi, Asari, e mais uma infinidade de frutos do mar ás vezes não encorajam muito os estrangeiros.
Sem contar que há muito mais coisas estranhas, um exemplo é que no Japão nada se joga fora, o peixe é 100% aproveitado literalmente, se come carne de cavalo, picolé de aloe vera (coisas que usamos em shampoo aqui), carne de baleia, etc..
Fonte e imagens: Wikipedia, Matome naver, eonet, Nikkei
Fonte:Portal Mie
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