A Embaixadora Kawaii do Brasil

Akemi Matsuda recebe o título de ‘Embaixadora Kawaii do Brasil’ com a missão de divulgar o estilo meigo no país


Akemi Matsuda (à direita) mostra o estilo Sweet Lolita
Akemi Matsuda (à direita) mostra o estilo Sweet Lolita
 
Agora é oficial. O Brasil está na rota da moda lolita e quem está à frente da “Revolução Kawaii” é a lolita Akemi Matsuda, a mais nova embaixadora do estilo, título reconhecido pela fundadora da Japan Lolita Association, Aoki Misako.
A invasão das fofurices começou com a ideia do Ministério das Relações Exteriores do Japão, que concedeu o título à modelo Misako para divulgar a cultura pop japonesa no exterior. Junto com Misako, mais duas meninas receberam missão semelhante. Yu Kimura representando o estilo Harajuku e Shizuka Fujioka, o estilo colegial.
Misako esteve no Brasil em 2009 e, na época, Akemi foi sua intérprete nas visitas a São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Neste ano, mais três lolitas receberam o título fora do Japão (Taiwan, China e México) e mais 47 ainda serão nomeadas no Japão representando cada província.

O certificado de Embaixadora Kawaii do Brasil foi enviado pela embaixadora Kawaii do Japão, Aoki Misako 
O certificado de Embaixadora Kawaii do Brasil foi enviado pela embaixadora Kawaii do Japão, Aoki Misako

“Entendo o lado da sensualidade brasileira, porque é um país muito quente” explica a brasileira Akemi, que levanta a bandeira da “Revolução Kawaii”, para difundir o estilo no país. “Mas acho que um anel, uma presilha, um detalhe já faz uma revolução, não precisa ser completo”.
Para a lolita brasileira, preparar-se para sair caracterizada é como um dia de noiva, “parece que você está pronta para subir no altar. Estimula muito o hormônio feminino e faz você ficar mais brilhante em qualquer situação. A moda lolita é a inocência feminina”, completa.
Akemi era bailarina clássica e por isso diz que sempre viveu em um mundo de conto de fadas, sempre gostou dese ambiente de princesas e camponesas. Como professora de japonês, começou a mergulhar no universos dos mangás e da cultura pop japonesa. “Uma vez (em 2006) eu vi uma menina gótico-lolita, com um vestido cheio de babados e gostei. Voltei para São Paulo, comprei tecidos e costurei uns vestidos e mergulhei nisso até hoje”.
Quem quiser conhecer mais da embaixadora, pode conferir a sua peça “Um conto de fadas”, da série “Extra-ordinários” (Veja programação completa aqui).

by Made in Japan

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