Mercado de cosméticos japoneses
TOKYO (IPC Digital) – As mulheres japonesas tem a pele tão bonita quanto as coreanas. E, claro, o motivo é simples. Aquelas que trabalham costumam investir boa parte do salário em tratamentos e produtos para pele, segundo uma enquete realizada em abril, onde foram ouvidas mulheres de 22 a 34 anos.
Em 7o. lugar ficou a cirurgia plástica com 4%, em 6o. lugar os cuidados com o busto 4%, em 5o. lugar, a dieta com 21%, em 4o. lugar os cuidados com o cabelo, com 23%; em 3o. lugar com 31% visitas frequentes ao dentista, em 2o. lugar com 41% a depilação definitiva e em 1o. lugar, com 49% a pele.
As pesquisadas afirmaram que investir de 200 a 300 mil ienes para um tratamento estético para a pele ajuda na maquiagem e na autoestima. Elas tirariam manchas e fariam outros cuidados com a pele.
Vaidosas, a ida ao dentista e à clínica para depilação definitiva também tem uma verba separada. Remover os pelos do corpo para elas é algo natural, assim como colocar aparelho nos dentes ou substituir resina dos dentes pela cerâmica, se for o caso.
O que os produtos asiáticos tem que os ocidentais não tem? Por que tanto burburinho sobre eles?
No caso dos japoneses, protetores solares com texturas realmente agradáveis para quem procura por aqueles que deixem um toque seco na pele (mesmo!), e não que apenas aleguem deixar toque seco. Além de espalharem extraordinariamente bem não deixando sensação pegajosa. Tudo isso oferecendo alto FPS e proteção contra os UV-A e alta resistência à água e suor, tanta que muitos só saem apenas com demaquilante capaz de retirar maquiagem à prova d’água. Até hoje nunca conheci uma única pessoa que tenha comprado um protetor solar japonês e tenha voltado aos ocidentais. Obviamente, não são todos os protetores solares japoneses que proporcionam efeito matificante/seco, até porque não são todos os consumidores que desejam este efeito. Mas muitos são verdadeiramente matificantes – e não apenas alegam oferecer toque seco. Sem exagero: são espetaculares.
Os limpadores também costumam gerar “burburinho” porque são muito interessantes e existem em diversas apresentações pouco usuais no mercado ocidental. As espumas de limpeza costumam proporcionar uma espuma extremamente abundante, rica e densa. Quantidade de espuma não está relacionada, necessariamente, ao poder de limpeza do produto. Mas os consumidores costumam gostar de produtos que fazem bastante espuma… Também há, por exemplo, os limpadores em pó. Além de serem divertidos e práticos em viagens, podem causar menos danos ao meio ambiente. Já que eles não contêm água na fórmula; logo, consomem menos recursos do meio ambiente não só por não haver a presença de água na fórmula, mas também porque a não presença de água permite que as embalagens sejam menores. E claro, existem os famosos óleos demaquilantes. Quem não sabe ao certo do que se tratam estes óleos demaquilantes podem imaginar que eles, necessariamente, deixam a pele oleosa. Mas vários são vendidos especificamente para pele oleosa e podem até ressecar a pele de quem não tenha pele oleosa, de acordo com vários relatos. Escrevi uma série de artigos sobre óleos demaquilantes para o blog Stash.
A variedade assustadora de produtos, de tão grande; as diversas gadgets de beleza, comoaplicacores elétricos de base e as diversas embalagens extremamente sofisticadas ou no estilo “kawaii” (“fofo”), geralmente mais voltadas aos consumidores adolescentes, também chamam muito a atenção dos ocidentais.
fonte: IPCdigital; Futilish; Justlia
0 comentários: