Língua Japonesa de Sinais

Sim, ao contrário do que muita gente pensa a linguagem de sinais não é universal, a LIBRAS é exclusiva da língua portuguesa do Brasil; o inglês tem uma linguagem própria, o francês também e o japonês não é exceção. A Toshiba entretanto pretende programá-la para também falar a ALS (American Sign Language) no futuro.


A língua de sinais japonesa é uma língua diferente que possui um vocabulário e uma gramática únicas. Tem algo de relação com as línguas de sinais taiwanesa e coreana. Temane é o nome que tinha a principio. 


Mais de um 95% da comunidade surda do japão entende a língua de sinais japonesa, um 80% entende o alfabeto datilológico e a televisão. Existem 107 escolas para surdos, a primeira se fundou em Kyoto em 1878. As línguas francas japonesas, como as línguas francas de sinais inglesas, também gesticulam manualmente, ainda que no Japão só se usa para situações formais.
No Japão existem duas classes de língua de sinais, mesmo que muitos japoneses não saibam. Uma é a que se conhece por SimCom (comunicação simultânea), que se usa em situações formais para interpretar ou transmitir determinadas ideias; e a outra é a JSL, ou seja, a língua de sinais japonesa que se usa para a comunicação entre a comunidade surda.
A SimCOm é uma língua que desenvolveu uma pessoa sem problemas auditivos e é a tradução da gramática japonesa a língua de sinais. Em troca, a JSL se baseia em uma estrutura gramatical diferente que utiliza os olhos, as sombrancelhas e a mandíbula além das mãos e os braços..
A língua de sinais japonesa não está estandardizada, pelo que, dependendo da região ou parte do Japão pode ter algumas variações ..
Poucas escolas possuem língua de sinais e a maior parte do tempo utilizam o manual de língua de sinais em vez da JSL. As mudanças produzidas recentemente na política de educação estão impulsionando o uso da língua de sinais..
O alfabeto datilológico se introduziu este século e não se usa muito. Em vez de usar como em outros idiomas de língua de sinais para expressar nomes ou lugares, a maioria dos surdos escrevem no ar o alfabeto "kanji". Os sinais kanji são la forma standard de soletrar nomes de pessoas ou de lugares.
A língua de sinais japonesa está começando a ser popular entre os ouvintes do Japão. Todas as semanas tem um programa de televisão que ensina a JSL e muitos eventos são subtitulados. Existe um projeto para criar um canal via satélite para a comunidade surda. 
Curiosidade
Aiho Chihira, a humanoide desenvolvida pela Toshiba capaz de se comunicar através de linguagem de sinais.
Aiko possui um conjunto de 43 atuadores, 15 deles somente na cabeça, que são responsáveis pelas expressões e movimentos precisos na hora de fazer os gestos da Nihon Shuwa, também conhecida como JSL (Japanese Sign Language).
A princípio as capacidades de Aiko são bem limitadas: ela é capaz de se apresentar, fazer reverência e expressar algumas feições. Ela não fala entretanto, até para aproximar o contato com pessoas com deficiências vocais/auditivas. A Toshiba, que a desenvolveu em conjunto com a Universidade de Osaka (responsável pela aparência da robô-japinha) possui planos ambiciosos para ela, pois pretende apresentar uma versão que consegue se comunicar livremente com outra pessoa até 2020, aliado à expertise do Shibaura Institute of Technology e do Shonan Institute of Technology, que proverão tecnologias de reconhecimento de voz e aprendizado. Tudo para ajudar famílias e profissionais de saúde de dependem da linguagem dos sinais para cuidarem de seus entes e/ou pacientes.


Fonte: Curso Japonês/ Meio Bit

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